Para Nokia, celulares poderão ser cultivados em vasos
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da France Presse, em Helsinque
A Nokia dedicou 5,6 bilhões de euros em 2007 a atividades de pesquisa e desenvolvimento --o que representa cerca de 11% de seu faturamento de 51 bilhões de euros. Para a empresa, com esse tipo de investimento, talvez em breve os usuários poderão cultivar celulares em um vaso, se partirmos do princípio, como os pesquisadores da Nokia alegam, de que tudo é possível
"Atualmente, trabalhamos em produtos que poderão existir em 2015", afirma Leo Kaerkkaeinen, um dos diretores do Centro de Pesquisas Nokia. Recusando-se a revelar de antemão os projetos, ele ressaltou que o postulado base é o de que tudo é possível.
Renato Stockler/Folha Imagem/Divulgação
Nokia afirma que, um dia, celulares poderão crescer em um vaso como as plantas
Nokia afirma que, um dia, celulares poderão crescer em um vaso como as plantas
"Levamos em consideração todas as possibilidades. Pode ser que um dia, os telefones celulares cresçam em um vaso como as plantas, ou pode ser que possamos imprimir nosso novo telefone", disse.
As antenas no interior do telefone são uma invenção do Centro de Pesquisas e praticamente todos os telefones do mercado possuem esse dispositivo. Mais de 30 mil funcionários (27% do total) trabalham nesse setor, dos quais 700 se dedicam à pesquisa à longo prazo.
Em fevereiro, a Nokia lançou em parceria com a Universidade de Cambridge o Morph, um conceito baseado nas nanotecnologias para produzir dentro de sete anos telefones celulares produzidos com materiais eletrônicos flexíveis e auto-limpantes.
Com isso, um atleta poderá enrolar seu telefone em volta de seu punho ou de sua cabeça durante uma corrida.
"A pesquisa pode permitir às empresas avaliar os riscos e as possibilidades, o que lhes dá tempo de reagir e de estar bem à frente das concorrentes", afirma Sirkka Heinonen, professor do Centro Finlandês de Pesquisas sobre o Futuro da Faculdade de Economia de Turku, no sudoeste da Finlândia.
Segundo ela, os três grandes princípios da pesquisa são que o futuro não pode ser previsto com precisão, que não está pré-definido e que as pessoas podem ter um impacto sobre ele. "As escolhas e as decisões de hoje fazem o futuro", acrescentou.
Kaerkkaeinen, do Centro de Pesquisas Nokia, afirma que o grupo finlandês realiza atualmente testes com telefones celulares que permitirão diagnosticar doenças, uma função útil em algumas regiões isoladas.
Em Palo Alto, na Califórnia (EUA), a Nokia também estudou a possibilidade de instalar sistemas GPS em telefones celulares capazes de prever as condições de trânsito.
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A Nokia dedicou 5,6 bilhões de euros em 2007 a atividades de pesquisa e desenvolvimento --o que representa cerca de 11% de seu faturamento de 51 bilhões de euros. Para a empresa, com esse tipo de investimento, talvez em breve os usuários poderão cultivar celulares em um vaso, se partirmos do princípio, como os pesquisadores da Nokia alegam, de que tudo é possível
"Atualmente, trabalhamos em produtos que poderão existir em 2015", afirma Leo Kaerkkaeinen, um dos diretores do Centro de Pesquisas Nokia. Recusando-se a revelar de antemão os projetos, ele ressaltou que o postulado base é o de que tudo é possível.
Renato Stockler/Folha Imagem/Divulgação
Nokia afirma que, um dia, celulares poderão crescer em um vaso como as plantas
Nokia afirma que, um dia, celulares poderão crescer em um vaso como as plantas
"Levamos em consideração todas as possibilidades. Pode ser que um dia, os telefones celulares cresçam em um vaso como as plantas, ou pode ser que possamos imprimir nosso novo telefone", disse.
As antenas no interior do telefone são uma invenção do Centro de Pesquisas e praticamente todos os telefones do mercado possuem esse dispositivo. Mais de 30 mil funcionários (27% do total) trabalham nesse setor, dos quais 700 se dedicam à pesquisa à longo prazo.
Em fevereiro, a Nokia lançou em parceria com a Universidade de Cambridge o Morph, um conceito baseado nas nanotecnologias para produzir dentro de sete anos telefones celulares produzidos com materiais eletrônicos flexíveis e auto-limpantes.
Com isso, um atleta poderá enrolar seu telefone em volta de seu punho ou de sua cabeça durante uma corrida.
"A pesquisa pode permitir às empresas avaliar os riscos e as possibilidades, o que lhes dá tempo de reagir e de estar bem à frente das concorrentes", afirma Sirkka Heinonen, professor do Centro Finlandês de Pesquisas sobre o Futuro da Faculdade de Economia de Turku, no sudoeste da Finlândia.
Segundo ela, os três grandes princípios da pesquisa são que o futuro não pode ser previsto com precisão, que não está pré-definido e que as pessoas podem ter um impacto sobre ele. "As escolhas e as decisões de hoje fazem o futuro", acrescentou.
Kaerkkaeinen, do Centro de Pesquisas Nokia, afirma que o grupo finlandês realiza atualmente testes com telefones celulares que permitirão diagnosticar doenças, uma função útil em algumas regiões isoladas.
Em Palo Alto, na Califórnia (EUA), a Nokia também estudou a possibilidade de instalar sistemas GPS em telefones celulares capazes de prever as condições de trânsito.
